Equipe da UFSC embarca para Rondônia para participar de operação do Projeto Rondon
Equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) selecionada para participar da operação Sentinelas Avançadas II do Projeto Rondon se reuniu no prédio da Reitoria I na tarde de terça-feira, 9 de julho, antes de partir para as atividades em Rondônia, Norte do país. O encontro contou com a presença do reitor da universidade, Irineu Manoel de Souza, e da pró-reitora de Extensão, Olga Regina Garcia.
O Projeto Rondon é coordenado pelo Ministério da Defesa e estabelece que suas regiões prioritárias de atuação são aquelas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), bem como áreas isoladas do território nacional que necessitem de maior aporte de bens e serviços. Nesta edição, a equipe composta por dois professores e oito alunos terá como destino Rio Crespo, um município de aproximadamente 3,5 mil habitantes.
A UFSC tem parceria com o projeto desde 2005, desenvolvendo atividades nas áreas de Educação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Saúde, Meio Ambiente, Comunicação, Projetos e Trabalho, juntamente com outras universidades selecionadas. Além dos oito alunos de diversos cursos e campi, incluindo o de Florianópolis, Araranguá e Curitibanos, pela primeira vez foram selecionados dez alunos do curso de Jornalismo para integrar a equipe de Comunicação.
Para a aluna Heloisa Santos, do curso de Medicina Veterinária do Campus de Curitibanos, a ação é uma oportunidade de mostrar seus conhecimentos e de aprender com os colegas e instituições. “Estou bem animada, acho que podemos fazer uma troca bem legal com a UFSC e a outra universidade e realmente ajudar o município e os locais que a gente vai”, conta.
O coordenador do projeto na UFSC, professor Edmilson Rampazzo Klen, explica que o grupo ficará instalado em Rio Crespo, mas a operação se distribui por 12 municípios do estado. O transporte, o alojamento e a alimentação são custeados pelo Ministério da Defesa em cooperação com as cidades. A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) ajuda com um valor de R$ 3 mil para custear equipamentos como lanternas, pilhas e materiais de uso diário.
“É uma experiência que eu considero muito interessante para os alunos de todos os cursos, além de conhecer um Brasil que a gente ainda não conhece, vemos como está ficando melhor, é algo maravilhoso para todo mundo”, diz Edmilson.