UFSC inaugura a obra de modernização do Espaço Cultural Gênero e Diversidades
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugurou nesta sexta-feira, 14 de março, a obra de modernização do Espaço Cultural Gênero e Diversidades (ECGD). Localizado na rua Desembargador Vitor Lima, 54 (em frente à Praça do Pida), no bairro Trindade, o ECGD será um espaço multiuso, destinado a atividades que envolvem ensino, pesquisa e extensão, com foco em temas relacionados a gênero e diversidade.
O espaço é vinculado ao Instituto de Estudos de Gênero (IEG), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O IEG já lançou um edital para ocupação das instalações, com o objetivo selecionar propostas de ações gratuitas de curta duração (até quatro dias) que abordem as temáticas de gênero e diversidade, tais como apresentações artísticas, oficinas, cine-debates e rodas de conversa. Podem participar integrantes da comunidade acadêmica ou membros de movimentos artístico-culturais e sociais de Florianópolis e região.
A solenidade de inauguração contou com a presença do reitor Irineu Manoel de Souza, da vice-reitora Joana Célia dos Passos, da deputada estadual Luciane Carminatti, de representante do deputado federal Pedro Uczai, de pró-reitores, secretários e integrantes da gestão da UFSC, além de convidados que fazem parte da história do IEG. Após uma apresentação artística do coral do Neti-Unapi (Universidade Aberta para as Pessoas Idosas), foi aberto espaço para fala de autoridades.
A PROEX foi responsável pela gestão e execução da obra.
A reforma e modernização do espaço foi possível graças a uma emenda parlamentar do deputado federal Pedro Uczai, intermediada pela deputada estadual Luciane Carminatti. A pró-reitora Olga Zigelli destacou que a Universidade aportou recursos orçamentários para as obras, que também tiveram colaboração da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) e da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), além do Laboratório Bridge e do Labtrans.
Os serviços de restauração buscaram preservar a arquitetura colonial moderna original da primeira metade do século XX. Foram mantidos elementos como a alvenaria de tijolos maciços queimados, as esquadrias (portas, janelas e aberturas) e os madeirames de sustentação do teto. A pintura foi realizada em cores básicas da época (branco para as alvenarias e azul para as esquadrias), e o piso foi recuperado por meio de lixamento e calafetação.