Estudantes da UFSC participam da operação do Projeto Rondon no Amapá/AP
‘A Universidade Federal de Santa Catarina participa, de 7 a 23 de julho, do Projeto Rondon na cidade de Tartarugalzinho, no Amapá, dentro da Operação Rondon Amapá. A equipe da UFSC desenvolverá diversas atividades relacionadas com as áreas de Comunicação, Meio Ambiente, Tecnologia e Produção e Trabalho. A Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) também estará presente, em parceria, de forma a acrescentar valor às atividades.
A equipe da UFSC é formada pelos professores Edmilson Rampazzo Klen e Ana Maria Hecke Alves e pelos estudantes Bárbara Marcilio Duarte, do curso de Odontologia; Cainan Costa de Sá Maynardes, de Medicina Veterinária; Emanuela Gnecco Fernandes, de Serviço Social; Flora Silveira de Figueredo e Laura De Lucca Meller, de Engenharia Sanitária e Ambiental; João Lemos, de Educação no Campo; Natália Koehler, de Farmácia e Thalia Gonçalves Pereira, de Biologia. A Operação contará com a participação de 24 instituições e 240 rondonistas, que atenderão 12 cidades.
Segundo a pró-reitora de Extensão da UFSC, professora Olga Regina Zigelli Garcia, a participação dos estudantes no projeto Rondon contribui para sua formação cidadã pois consolida a responsabilidade social e estimula o desenvolvimento por meio da produção de projetos coletivos, em parceria com as comunidades assistidas. “É uma experiência riquíssima de troca de conhecimentos, tanto entre si, como com as comunidades assistidas, na qual aprendem e vivenciam a importância do trabalho interdisciplinar e em equipe”, pontua. Ela também acrescenta que é importante que o conhecimento adquirido na academia seja socializado, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do ser humano e com a mudança da realidade social. “É sem dúvida uma ferramenta extensionista que permite o estreitamento da conexão da universidade com a sociedade, uma das propostas da atual gestão da UFSC”.’ (via – noticias.ufsc.br/)
O projeto Rondon é coordenado pelo Ministério da Defesa, sendo um projeto de extensão de elevado impacto positivo no Brasil. A prioridade do Projeto Rondon é desenvolver ações que tragam benefícios permanentes para as comunidades, priorizando aquelas com maiores índices de pobreza, exclusão social, baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), bem como áreas isoladas do território nacional que necessitem de maior aporte de bens e serviços.
Nos finais dos anos 60 com o pensamento de levar a juventude universitária a conhecer a realidade brasileira e a participar do processo de desenvolvimento surgiu o projeto Rondon, quando uma equipe formada por 30 universitários e dois professores de universidades do antigo Estado da Guanabara, conheceram de perto a realidade amazônica no então território federal de Rondônia e assim, outros projetos e missões vem acontecendo todos os anos.